O dragoeiro

Árvore que pode ultrapassar os 15 m de altura, de tronco robusto de material fibroso facilmente putrescível, de contorno irregular com até 5 m de diâmetro, com ramificação umbeliforme. Ritidoma de cor acinzentada, marcado por cicatrizes foliares e em geral fortemente fendilhado e com extensas porções secas e soltas.[2] Ramificação dicotómica após o surgimento da inflorescência terminal, produzindo uma copa ampla em forma de umbela de contorno circular.
Folhas coreáceas simples, verde acinzentadas, acastanhadas na base, ensiformes de ápice agudo, dispostas em roseta terminal. O limbo das folhas mede 40-90 (110) x 2-4 (5) cm.
Inflorescência longa, com 60–120 cm de comprimento, glabra, bipinada, de flores numerosas em panícula terminal larga
Flores odoríferas, hermafroditas e actinomórficas, com perianto com 7–10 mm, verde-esbranquiçado, composto por 6 peças unidas na base em tubo curto e campanulado. 6 estames, não excedendo em comprimento o perianto. Ovário súpero .
O fruto é uma baga globosa, com 14–17 mm de diâmetro, geralmente monospérmico, inicialmente amarelo-esverdeado, tornando-se laranja brilhante quando maduro. Sementes com 7–10 mm, globosas, quase perfeitamente esféricas, muito duras, de um branco leitoso a nacarado.
A seiva forma uma resina translucente, de cor vermelho sangue quando oxidada, solúvel em etanol e em éteres, fusível a 76 °C. É constituída maioritariamente por éteres, mas contém uma grande diversidade de substâncias, entre as quais a dracenina.
O dragoeiro é o símbolo de Porto Santo.



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